Administrar vai muito além do que comandar um grupo de pessoas. É ensinar, ajudar, compreender, delegar tarefas...
Muito mais do que uma ciência, a Administração é uma arte onde exercer a atividade com sucesso, é uma verdadeira obra-prima.
Neste ambiente virtual onde postaremos nossos textos e trabalhos, buscamos dividir nossas ideias e também receber opiniões. Administraremos um Blog em busca de aprendizado na arte de administrar. Neste caso, a arte eletrônica de administrar, e por isso para nós, Administrar e-arte.

Sejam muito bem-vindos!!!


sábado, 25 de abril de 2009

ANÁLISE DA MODALIDADE ORAL DA LÍNGUA NO VÍDEO AS EMOÇÕES E AS ORGANIZAÇÕES

Com base no ponto de vista da sociolinguística, podemos encontrar no vídeo, As Emoções e as Organizações, a utilização dos seguintes níveis de linguagem: Culto e coloquial.

Identificamos o nível culto por serem os entrevistados falantes intelectualizados, isto é, pessoas de instrução que utilizam-se de linguagem formal, pois, seus diálogos estão dentro das normas gramaticais. Também através da ausência de espontaneidade dos locutores, pelo vocabulário amplo e técnico com pouca repetição de palavras e porque em nenhum momento verificamos a utilização de gírias ou expressões vulgares. Verificamos a utilização do nível culto logo no início do vídeo, na primeira pergunta, quando todos os entrevistados estão pouco a vontade com a situação. Respondem de maneira breve e demonstram preocupação com a colocação verbal, escolhem bem as palavras que vão empregar. Podemos também citar o momento em que o entrevistado Sergio Mendonça responde a segunda pergunta e usa em seu discurso a seguinte frase: “É impossível se dissociar o profissional do próprio ser humano.” A oração está correta, mas pela sintaxe complexa dificilmente ele usaria uma frase como esta em uma conversa mais informal.

Em um segundo momento, podemos verificar a utilização do nível coloquial, pois, um pouco mais descontraído, um entrevistado fala de maneira mais informal, com mais espontaneidade. Podemos citar o momento em que o entrevistado Luciano Porto responde a segunda pergunta. Já sem muita preocupação com as normas gramaticais, ele cita uma frase que soa como um clichê: “Nós somos o que fazemos e somos o que falamos”. Não podemos considerar como um erro ou um deslize gramatical, mas essa já é uma forma mais informal de expressão, mais despreocupada, sem compromisso com a técnica, como a que usamos em nosso cotidiano.

A linguagem pode ser usada de diversas formas pelo emissor de uma mensagem durante a elaboração de um discurso. A escolha precisa do nível de linguagem mais adequado aumenta a chance de sucesso no processo de comunicação, ou seja, a compreensão e a reação desejada no receptor.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O INDIVÍDUO E AS ORGANIZAÇÕES

Para analisar a relação do indivíduo com as organizações é preciso fazê-lo inicialmente por dois pontos de vista: Pela visão da Administração Científica e por meio da Teoria de Relações Humanas.

A Administração Científica surge com a revolução industrial e substitui o modelo artesanal de produção pela mecanização da indústria e da agricultura. Substitui a improvisação pela ciência, através do planejamento do método de trabalho, separando quem pensa e quem faz. Com o estudo dos tempos e movimentos chega-se há um tempo padrão. Selecionam-se cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões e treina-os para produzir mais e melhor de acordo com o método planejado. Organizam-se também as máquinas e ferramentas, controlam o trabalho para se certificar que está se executando o que foi planejamento, distribuindo distintamente atribuições e responsabilidades para que a execução do trabalho seja disciplinada. Após o trabalho ser estudado, racionalizado, padronizado e o operário ser treinado, faltava ainda que este colaborasse com a empresa, trabalhado dentro dos padrões estabelecidos, para isso foram criados incentivos salariais baseados na produção. Para Frederick Taylor, "o operário não tem capacidade, nem formação, para analisar cientificamente seu trabalho”. Os indivíduos são classificados como “homem econômico”, conceito este que diz que o homem trabalha, não porque gosta, mas por necessidade e que a motivação é o medo da fome, é querer ter dinheiro para viver. O indivíduo é um ser mesquinho, preguiçoso e mercenário.

A Escola das Relações Humanas surge para criticar o modelo atual em que era feita uma abordagem simplificada da organização, visando apenas à eficiência do ponto de vista técnico e econômico. Não eram considerados os conteúdos psicológicos e sociais. Com a Escola das Relações Humanas o indivíduo passa a ser visto de outra maneira, não mais como um recurso como era visto pelos engenheiros, e recebe maior atenção por parte dos psicólogos. Com a Teoria das Relações Humanas, Elton Mayo preconiza a ideia das necessidades humanas, como segurança, afeto, aprovação social, prestígio e auto-realização. Os indivíduos são classificados como “homem social”, conceito que diz que o homem não pode ter seu comportamento reduzido a esquemas simples e mecanicistas, ele é condicionado pelo esquema social , por demandas de ordem biológicas e que a motivação econômica é secundária. As pessoas são motivadas pela necessidade de reconhecimento, de aprovação e participação nas atividades grupais

Entretanto, são as idéias de Herbert Simon que mostram que independente dos aspectos estudados nenhum homem é capaz de tomar uma decisão perfeita, podendo apenas tomar decisões satisfatórias. A racionalidade do homem é limitada, individual e influenciada por fatores culturais, de conhecimento, psicológicos, sociais, informativos e de processamento e que cada um ou vários desses fatores vão influenciar nas decisões do indivíduo. Por isso, em sua relação com a organização, não cabe a ele uma classificação como “homem econômico” ou “homem social”. O principal objetivo destas teorias era melhorar o desempenho dos trabalhadores e a produção no ambiente de trabalho. Mesmo que opostos nos aspectos abordados. E pode-se observar que os métodos utilizados aplicam-se em vários ramos de atividade organizacional nos dias de hoje.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

AS EMOÇÕES E AS ORGANIZAÇÕES

A principal função deste vídeo é demonstrar sob os diferentes pontos de vista dos entrevistados opiniões sobre emoções que possam aflorar no ambiente de trabalho. Para isso, entrevistamos o Administrador Luciano Porto, a Gerente Administrativa Milena Silva e o também Administrador Sergio Mendonça, que nos deram suas opiniões sobre as emoções e as organizações.

Conhecendo as emoções podemos conhecer melhor a nós mesmos e também aos outros. Quando soubermos identificar uma emoção saberemos como lidar melhor com a situação em que ela nos coloca, ajudando assim a termos um melhor convívio não só em nossa vida pessoal como em nosso ambiente de trabalho. Lidar com as emoções é como seguir a um antigo ensinamento de Sócrates que diz: “Conhece-te a ti mesmo.”