Administrar vai muito além do que comandar um grupo de pessoas. É ensinar, ajudar, compreender, delegar tarefas...
Muito mais do que uma ciência, a Administração é uma arte onde exercer a atividade com sucesso, é uma verdadeira obra-prima.
Neste ambiente virtual onde postaremos nossos textos e trabalhos, buscamos dividir nossas ideias e também receber opiniões. Administraremos um Blog em busca de aprendizado na arte de administrar. Neste caso, a arte eletrônica de administrar, e por isso para nós, Administrar e-arte.

Sejam muito bem-vindos!!!


terça-feira, 26 de maio de 2009

O INDIVÍDUO ESTRUTURALISTA E AS ORGANIZAÇÕES

Considerando os conflitos entre a Escola Clássica e a Escola de Relações Humanas, torna-se necessário a determinação de uma teoria mais abrangente e compreensiva que sintetizasse os aspectos considerados por ambas: a Teoria Estruturalista. A partir dela, surge a figura metafórica do homem organizacional e a sua participação nas organizações.

O estruturalismo consiste na análise da estrutura social e organizacional, e sua interação com o ambiente externo, preocupando-se com o todo. Sendo que, estrutura é um conjunto de elementos que permanecem inalterados na mudança de relações ou diversidade de conteúdo. E o ambiente externo, a sociedade e as outras organizações. Assim, o estruturalismo caracteriza-se pelo conhecimento da estrutura interna de uma organização independente e a busca, a compreensão e o reconhecimento de estruturas em diferentes áreas, possibilitando o relacionamento, a interação das partes envolvidas e o compartilhamento de objetivos comuns.

Neste contexto, surge o homem organizacional, ou seja, o homem moderno que desenvolve atividades, simultaneamente em diversas organizações e se relaciona em sociedade por meio delas. E que, para ser bem-sucedido precisa ser flexível: estar preparado para as constantes mudanças que ocorrem, assim como a diversidade de tarefas desempenhadas nas organizações; tolerante às frustrações: evitando o desgaste emocional causado por divergências entre as necessidades profissionais e as necessidades individuais; ser capaz de adiar as recompensas e executar as atividades na organização mesmo que para isso, tenha que abandonar suas preferências pessoais; e manter um constante desejo de realização: automotivação.

Portanto, a contribuição do indivíduo estruturalista para as organizações é priorizar os interesses sociais e profissionais dos papéis exercidos, visando os benefícios coletivos da sociedade em seus aspectos internos e externos da qual participam.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

TEXTO VERSIFICADO SOBRE A MAIÊUTICA SOCRÁTICA


Você ensina perguntando a todo momento
E me incentiva a fazer um questionamento
E a pergunta não cala:

Eu lhe pergunto qual a cor do céu sobre nós
Você devolve a pergunta e logo fico sem voz
E a resposta é tão clara...

Enquanto todos pensam que a pergunta é normal
Uma pergunta tão simples fica paradoxal
Eu preciso ter coerência...

Perguntas se multiplicam de uma maneira veloz
Eu vou buscando a resposta, e vou buscando ter voz
Preciso ter consciência...

Será que preciso de tempo para perceber?
Será que vou saber como responder?
Será que vou saber?
Que a resposta é tão clara... (Tão clara)

Foi procurando em seu norte que encontrei no meu sul
No íntimo eu sempre soube que a resposta é azul
Eu sei, a reposta é tão clara (A resposta é tão clara)

Será que demorei muito tempo para perceber?
No fundo eu sempre soube o que responder...
Sei que vai saber
Que a resposta é tão clara (Tão clara)

Uma pergunta tão simples que indaguei a você
foi perguntando a mim mesma que consegui respoder
Eu sei, a resposta é tão clara (A resposta é tão clara...)

sábado, 25 de abril de 2009

ANÁLISE DA MODALIDADE ORAL DA LÍNGUA NO VÍDEO AS EMOÇÕES E AS ORGANIZAÇÕES

Com base no ponto de vista da sociolinguística, podemos encontrar no vídeo, As Emoções e as Organizações, a utilização dos seguintes níveis de linguagem: Culto e coloquial.

Identificamos o nível culto por serem os entrevistados falantes intelectualizados, isto é, pessoas de instrução que utilizam-se de linguagem formal, pois, seus diálogos estão dentro das normas gramaticais. Também através da ausência de espontaneidade dos locutores, pelo vocabulário amplo e técnico com pouca repetição de palavras e porque em nenhum momento verificamos a utilização de gírias ou expressões vulgares. Verificamos a utilização do nível culto logo no início do vídeo, na primeira pergunta, quando todos os entrevistados estão pouco a vontade com a situação. Respondem de maneira breve e demonstram preocupação com a colocação verbal, escolhem bem as palavras que vão empregar. Podemos também citar o momento em que o entrevistado Sergio Mendonça responde a segunda pergunta e usa em seu discurso a seguinte frase: “É impossível se dissociar o profissional do próprio ser humano.” A oração está correta, mas pela sintaxe complexa dificilmente ele usaria uma frase como esta em uma conversa mais informal.

Em um segundo momento, podemos verificar a utilização do nível coloquial, pois, um pouco mais descontraído, um entrevistado fala de maneira mais informal, com mais espontaneidade. Podemos citar o momento em que o entrevistado Luciano Porto responde a segunda pergunta. Já sem muita preocupação com as normas gramaticais, ele cita uma frase que soa como um clichê: “Nós somos o que fazemos e somos o que falamos”. Não podemos considerar como um erro ou um deslize gramatical, mas essa já é uma forma mais informal de expressão, mais despreocupada, sem compromisso com a técnica, como a que usamos em nosso cotidiano.

A linguagem pode ser usada de diversas formas pelo emissor de uma mensagem durante a elaboração de um discurso. A escolha precisa do nível de linguagem mais adequado aumenta a chance de sucesso no processo de comunicação, ou seja, a compreensão e a reação desejada no receptor.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O INDIVÍDUO E AS ORGANIZAÇÕES

Para analisar a relação do indivíduo com as organizações é preciso fazê-lo inicialmente por dois pontos de vista: Pela visão da Administração Científica e por meio da Teoria de Relações Humanas.

A Administração Científica surge com a revolução industrial e substitui o modelo artesanal de produção pela mecanização da indústria e da agricultura. Substitui a improvisação pela ciência, através do planejamento do método de trabalho, separando quem pensa e quem faz. Com o estudo dos tempos e movimentos chega-se há um tempo padrão. Selecionam-se cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões e treina-os para produzir mais e melhor de acordo com o método planejado. Organizam-se também as máquinas e ferramentas, controlam o trabalho para se certificar que está se executando o que foi planejamento, distribuindo distintamente atribuições e responsabilidades para que a execução do trabalho seja disciplinada. Após o trabalho ser estudado, racionalizado, padronizado e o operário ser treinado, faltava ainda que este colaborasse com a empresa, trabalhado dentro dos padrões estabelecidos, para isso foram criados incentivos salariais baseados na produção. Para Frederick Taylor, "o operário não tem capacidade, nem formação, para analisar cientificamente seu trabalho”. Os indivíduos são classificados como “homem econômico”, conceito este que diz que o homem trabalha, não porque gosta, mas por necessidade e que a motivação é o medo da fome, é querer ter dinheiro para viver. O indivíduo é um ser mesquinho, preguiçoso e mercenário.

A Escola das Relações Humanas surge para criticar o modelo atual em que era feita uma abordagem simplificada da organização, visando apenas à eficiência do ponto de vista técnico e econômico. Não eram considerados os conteúdos psicológicos e sociais. Com a Escola das Relações Humanas o indivíduo passa a ser visto de outra maneira, não mais como um recurso como era visto pelos engenheiros, e recebe maior atenção por parte dos psicólogos. Com a Teoria das Relações Humanas, Elton Mayo preconiza a ideia das necessidades humanas, como segurança, afeto, aprovação social, prestígio e auto-realização. Os indivíduos são classificados como “homem social”, conceito que diz que o homem não pode ter seu comportamento reduzido a esquemas simples e mecanicistas, ele é condicionado pelo esquema social , por demandas de ordem biológicas e que a motivação econômica é secundária. As pessoas são motivadas pela necessidade de reconhecimento, de aprovação e participação nas atividades grupais

Entretanto, são as idéias de Herbert Simon que mostram que independente dos aspectos estudados nenhum homem é capaz de tomar uma decisão perfeita, podendo apenas tomar decisões satisfatórias. A racionalidade do homem é limitada, individual e influenciada por fatores culturais, de conhecimento, psicológicos, sociais, informativos e de processamento e que cada um ou vários desses fatores vão influenciar nas decisões do indivíduo. Por isso, em sua relação com a organização, não cabe a ele uma classificação como “homem econômico” ou “homem social”. O principal objetivo destas teorias era melhorar o desempenho dos trabalhadores e a produção no ambiente de trabalho. Mesmo que opostos nos aspectos abordados. E pode-se observar que os métodos utilizados aplicam-se em vários ramos de atividade organizacional nos dias de hoje.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

AS EMOÇÕES E AS ORGANIZAÇÕES

A principal função deste vídeo é demonstrar sob os diferentes pontos de vista dos entrevistados opiniões sobre emoções que possam aflorar no ambiente de trabalho. Para isso, entrevistamos o Administrador Luciano Porto, a Gerente Administrativa Milena Silva e o também Administrador Sergio Mendonça, que nos deram suas opiniões sobre as emoções e as organizações.

Conhecendo as emoções podemos conhecer melhor a nós mesmos e também aos outros. Quando soubermos identificar uma emoção saberemos como lidar melhor com a situação em que ela nos coloca, ajudando assim a termos um melhor convívio não só em nossa vida pessoal como em nosso ambiente de trabalho. Lidar com as emoções é como seguir a um antigo ensinamento de Sócrates que diz: “Conhece-te a ti mesmo.”



segunda-feira, 16 de março de 2009

CRÍTICA SOBRE A COMUNICAÇÃO NO FILME O TERMINAL


Um filme rico na utilização da linguagem e comunicação. Porém, podemos classificar a comunicação de Viktor no início do filme como inadequada. A dificuldade por não dominar o código ao chegar a um novo país o deixa praticamente isolado já que ele não havia se preparado para as barreiras impostas pelo idioma de um país estranho. Viktor não consegue se comunicar com as pessoas, não consegue saber o porquê não pode entrar em New York nem o que está acontecendo em seu país e apenas reconhece que o noticiário fala de sua terra quando ouve o hino nacional, importante código para qualquer povo, e mesmo querendo saber mais sobre a situação não consegue se fazer entender.

A comunicação começa a acontecer com a superação de Viktor que mesmo passando por situações muito difíceis chega ao ponto de aprender sozinho um pouco da língua local, e assim, consegue sobreviver e também se informar sobre as burocracias do aeroporto. Com o conhecimento adquirido consegue ajudar o turista que precisava levar os remédios para seu pai. Somente ele podia ajudar naquela situação, pois, era o único que conhecia ambos os códigos, além de unir a isso o conhecimento adquirido no tempo em que passou no aeroporto, já que, naquela ocasião de nada adiantaria a Viktor dominar os códigos se ele não tivesse lido e aprendido que no formulário de imigração azul constava a informação de que não seria obrigatório o porte de receita para quem levasse medicamentos para uso veterinário. Além da sensibilidade e da humanidade, a vontade de ajudar demonstrada por Viktor veio da empatia pelo estrangeiro, que assim como ele, também estava ali por causa do pai.

Devemos focar em todos os sinais de comunicação, pois podemos emiti-los até sem querer ou perceber. Como na ocasião em que os turistas japoneses que por estarem em uma excursão para Disney sem portar uma câmera fotográfica emitem uma mensagem de que algo pode estar errado. E essa mensagem foi recebida por Dixon, Diretor do aeroporto. Ou quando Viktor escuta o barulho feito pela câmera de segurança, ele percebe que está sendo observado e muda sua atitude.

Para que a comunicação aconteça não basta apenas que o emissor transmita uma mensagem, o receptor deve entender os sinais emitidos. Quando não atentamos para esses sinais, podem acontecer incidentes como quando Viktor entra no banheiro feminino ou quando as pessoas escorregavam no piso molhado. Eles não observaram os símbolos, mesmo estando o aeroporto muito bem sinalizado por diversos códigos, setas, indicações, avisos e marcações, utilização de linguagem mista, como nos banheiros e telefones, nos quais além dos nomes possuíam imagens facilitando o entendimento por todos.

Ao analisar todas as dificuldades enfrentadas por Viktor vemos a importância da comunicação. E podemos concluir que para a comunicação existir não basta acreditar, por exemplo, naquele velho ditado que diz: “Quem tem boca vai a Roma”. Para ir a Roma não basta apenas ter boca, é preciso entender e se fazer entender.